- Mães
Às mães, geralmente cabe boa parte da educação dos filhos. Um desafio e tanto!
Os assuntos são os mais variados possíveis, vão da arrumação do quarto aos modos à mesa, do bom vocabulário aos bons hábitos, de forma que se tornem uma segunda natureza e não um procedimento para ser usado apenas na frente das visitas!
Não se servir correndo na frente dos outros.
Não encher demais o prato. Há fome no mundo! Se encher que coma tudo.
Não misturar macarrão com farofa. Questão de cultura.
Só gritar se for por mordida de cobra.
O copo? De volta pra cozinha.
A revistinha que acabou de ler? Em qualquer lugar, menos no chão.
Os milhares de papeizinhos de bala? No lixo.
Toalha não é tapete.
E por aí vai...
Todas as mães esperam que os ensinamentos funcionem, mesmo que minimamente. Quando recebem um pequeno elogio, se convencem de que estão no caminho certo, e então a lista de “mandamentos” se amplia, porque a imaginação e a criatividade dos filhos também são infinitas.
No entanto, o imaginário de qualquer mãe é repleto de pensamentos sobre como serão os filhos como pessoas, quais serão suas habilidades, suas vocações, seus medos e pontos fracos, suas preferências.
Enfim, as crianças crescem. Continuam, porém, sendo os mesmos filhos e filhas do primeiro encontro. As inevitáveis e previsíveis mudanças apenas determinam que o foco da atenção se desloque para assuntos diferentes, de acordo com cada fase. É verdade que muitos filhos crescidos continuem precisando daquelas “pequenas regrinhas básicas”. Isso também faz parte!
A grande recompensa vem inesperadamente, quando, num belo dia, alguém diz o quanto o filho é gentil, prestativo.
A recompensa maior é vê-lo reconhecendo os erros e buscando os acertos. É assistir ao enfrentamento das situações, com determinação e empenho.
Não tem preço ver um filho fazer a opção pelo bem, mesmo diante das grandes seduções e encantamentos que a vida lhe oferece.
Qualquer mãe delira de felicidade!
Afinal, independentemente de ter um ou vários filhos, o “compromisso em construir o alicerce” começa muito antes do nascimento e nunca termina.
Todos, mães e filhos passarão por frustrações, alegrias, promessas não cumpridas, emoções... Cada qual em seu papel e num constante aprendizado, numa incessante preparação para o que vem depois.
E num dado momento, toda mãe entende que é ela que pertence ao filho e não o filho a ela.
Feliz Dia das Mães!